As clostridioses, causadas por bactérias do gênero Clostridium, representam um grave desafio para a bovinocultura, sendo responsáveis por perdas econômicas de 1,1 bilhões de reais por ano com medicamentos, vacinas e intervenções cirúrgicas, devido à alta letalidade e rápida evolução das doenças associadas. Essas bactérias são bacilos gram-positivos, esporulados e anaeróbios estritos, o que lhes permite sobreviver em diversos ambientes, inclusive na microbiota animal, graças à resistência proporcionada pelos esporos.
A contaminação dos bovinos pode ocorrer de várias formas, incluindo a ingestão de alimentos e água contaminados, contato de ferimentos com esporos e baixa imunidade, que facilita a proliferação desses microrganismos.
Entre as principais clostridioses que afetam os bovinos, destacam-se:
- Carbúnculo Sintomático
- Enterotoxemia
- Gangrena Gasosa
- Hemoglobinúria Bacilar
- Hepatite Necrótica
- Tétano
- Botulismo
O tratamento das Clostridioses é quase sempre impossível, por isso, uma abordagem profilática mais robusta é crucial. A vacinação se apresenta como a medida mais eficaz para proteger os rebanhos e mitigar os impactos econômicos negativos. O protocolo de vacinação recomendado inclui uma primo-vacinação composta de duas doses, aplicadas com intervalo de 4 a 6 semanas, seguida de reforços anuais. Em casos de doenças que afetam recém-nascidos, é aconselhável vacinar as fêmeas gestantes para garantir a transferência de anticorpos via colostro, protegendo assim os bezerros nos primeiros meses de vida.
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